quinta-feira, janeiro 28, 2010 Comment0 Comments





Me encontro numa noite fria
Recorro a manta vermelha
Que um dia...
Nos aqueceu, nos esquentou!

Nela carrega tantas marcas
Marcadas por teu corpo;
Teu perfume, teu labor, teu calor.

Meu quarto exala histórias e memórias 
Excelso do prazer.
Nostálgicas melodias repletas de leveza e sombriedade
Fazem-me sentir lembroso
Subjugam o coração e a falta de sensatez.


Me perdi em teus seios
E não os encontro mais!

Deixes voejar o vívido 
Brilhante, fulgurante
Intenso, inerente
Profundo, oriundo.

Vôe longe! Vôe longe!
Já lhe perdi de vista!
Em um novo horizonte
Alguma chama há de acender!

Acordei subitamente
Gritei seu nome, ecoava!
Tua vida me condenou, me apagou!
Me julgou banido, maldito!
Meu corpo começou a congelar
E na manta, já não estás!
Não estarás! Não mais!

A manta vermelha?

Perdestes a formúla do teu corpo
Com o vento, junto ao tempo!
E daqui em diante darás espaço
A repletas...
Alegrias, emoções;
Sensações, feições;
Galhardia, orgasmos;
Pele com Pele!
Pêlo com Pêlo!
Confabulações, satisfações;
Melodias, harmonias;
Apegações, arranhões;
Excitações, pulsações;
Irradiando, contagiando!
Surgindo e Confluindo!

Na manta vermelha me aqueço e lhe esqueço!
E assim levar, levemente, levando!

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